Dr. Marcelo Marotta Araujo

Tratamentos na área da Cirurgia Buco-Maxilo-Facial exigem experiência e preparo.

O Prof. Marcelo Marotta Araujo é Professor Associado de uma das melhores Universidades do País. Em sua carreira acadêmica realizou Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado no exterior e a Livre-docência. Realiza pesquisa científica na área de Cirurgia-buco-maxilo-facial com mais de 40 artigos científicos publicados nos principais periódicos nacionais e internacionais. 

Tem mais de 20 Prêmios de trabalhos científicos apresentados em congressos e 10 Capítulos de Livros. Participa dos principais Congressos do Brasil e do exterior e já ministrou conferências em diversos Estados do Brasil e em Países como Estados Unidos, Espanha e Israel. Se dedica de “corpo e alma” ao tratamento de pacientes, e ao ensino e pesquisa na área Cirurgia & Traumatologia Buco-maxilo-facial.
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A Clínica

Um espaço especialmente

preparado para acolher você.


Uma moderna clínica, exclusivamente idealizada para atender e receber com o conforto de uma adequada infraestrutura e dos mais qualificados especialistas. 

O ambiente perfeito para desenvolver o seu melhor tratamento na área de Cirurgia  Buco-Maxilo-Facial.

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Área de Atuação

Cirurgia Ortognática

É um procedimento que visa à correção das desarmonias faciais que estão associadas ao incorreto posicionamento dos maxilares (maxila e mandíbula). 

Cirurgia bucal

Cirurgias bucais como extração dos dentes do siso (terceiro molar), sendo este procedimento um dos mais procurados pelos pacientes devido à falta de espaço na arcada dentária ou como parte do tratamento ortodôntico. 

Traumatologia 
Buco-Maxilo-Facial

Trata de fraturas no esqueleto facial. Tais fraturas ocorrem por diversos mecanismos de impacto, como acidentes automobilísticos, motociclísticos, agressão física, acidentes de trabalho, quedas da própria altura entre outros. 

Implantes Dentários

Recupera espaços edêntulos através da inserção de raízes dentárias artificiais que suportarão uma prótese dentária (coroa). 


O Dr. Marcelo Marotta Araujo esta a disposição para te ajudar em um
ambiente exclusivo.

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13 out., 2020
O cisto dos maxilares pode ser definido como uma cavidade patológica revestida por uma cápsula, de natureza conjuntivo epitelial, de conteúdo líquido ou semi - líquido, que ocorre no osso da maxila ou mandíbula causando-lhes perdas ósseas, proporcionais ao período de evolução da lesão. O aparecimento dos cistos pode provavelmente estar ligado aos restos epiteliais que permanecem neste complexo, durante o processo da formação dentária e ao longo das linhas de fusão dos ossos maxilares na embriogênese. O processo inflamatório crônico, de baixa intensidade e longa duração, parece ter um papel importante, na formação de cistos periodontais, de natureza inflamatória, que crescem a partir de granulomas apicais resultantes da mortificação pulpar e onde o tratamento endodôntico não foi realizado ou foi insuficiente. Este tipo de tumor ósseo benigno apesar de destruir o osso, geralmente é assintomático (não causa dor) sendo o diagnóstico realizado principalmente por radiografias e confirmadas com biópsia. O tratamento dos cistos do complexo maxilo-mandibular é exclusivamente cirúrgico e focado para a máxima preservação das estruturas ósseas e dentais, de feixes vásculo-nervosos e cavidades naturais. Três técnicas tem sido preconizadas para se obter o sucesso nesse tratamento: Enucleação - esta técnica preconiza a remoção total da cápsula cística e de seu conteúdo, visando a reparação por primeira intenção. Traz excelentes resultados, proporciona um pós-operatório rápido e confortável, criando condições para a reparação das perdas ocorridas nas estruturas ósseas e periodontais. Sua grande vantagem é ser um ato cirúrgico único e possibilitar que toda a lesão seja submetida a exame anátomo-patológico em cortes seriados. Preconizada com unanimidade pelos autores e pesquisadores, é indicada para cistos pequenos , que não ponham em risco estruturas nobres, como cavidades naturais (sinus e fossa nasal), estruturas ósseas, dentes com seus filetes pulpares e feixes vásculo- nervosos . Marsupialização - técnica preconizada por Partsch em l892, transforma o cisto em cavidade acessória à boca através da remoção de porções iguais de tecido gengival, tecido ósseo e da cápsula cística, visando a reparação por segunda intenção. Esta reparação óssea é possível pois ao se comunicar a cavidade cística com a boca, elimina-se a pressão interna, que é responsável pelo crescimento da lesão . Esta indicada para cistos grandes que ponham em risco estruturas nobres, como cavidades naturais (seio maxilar e fossa nasal), estruturas ósseas, dentes com seus filetes pulpares e feixes vásculo - nervosos. Técnica combinada - Trata-se da técnica da descompressão ou da marsupialização temporária, que pela remoção parcial da cápsula cística e conseqüente cessação da pressão interna, reduz consideravelmente o tamanho da lesão e num período relativamente curto nos permitira realizar a enucleação do remanescente. Bastante utilizada nos casos de grandes lesões, associa as duas técnicas anteriores, procurando minimizar os inconvenientes de cada uma delas, não mantendo o remanescente da cápsula cística, de integridade duvidosa, por um período longo e não agredindo os ossos do complexo maxilo- mandibular, com atos cirúrgicos que possam deixar seqüelas. Atualmente é possível tratar com sucesso cistos extensos dos maxilares. Como se trata de uma lesão “silenciosa” (sem sinais e sintomas) é importante o controle periódico com um dentista e caso haja suspeita ser avaliado por um especialista Cirurgião Buco-maxilo-facial. Referência bibliográfica: MOURA, F.E.C., ARAUJO, M. M., et. al. Cistos do complexo maxilo-mandibular In: Aspectos atuais da Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial.1 ed.São Paulo : Livraria Santos Editora, 2007, p. 171-194.
13 out., 2020
O terceiro molar ou o dente do siso é o último dente a erupcionar e pode causar desconforto nesta fase. Muitos destes dentes não erupcionam ou erupcionam parcialmente ficando apenas com uma parte da coroa exposta na gengiva. Quando passa o tempo normal de erupção por volta dos 20 anos de idade e o mesmo não ocupa seu espaço na arcada dentária o dente pode ser classificado como retido ou parcialmente retido no osso. Isto geralmente ocorre por falta de espaço adequado na boca para a sua acomodação. Mesmos os dentes que erupcionam podem ficar em posição irregular sem função. Muitas vezes durante sua fase de desenvolvimento apenas uma parte da coroa fica recoberta por gengiva que devido a dificuldade de higiene, pelo acúmulo de microorganismos ou por trauma durante a mastigação, o terceiro molar superior traumatiza esta região inferior, ocorre um processo inflamatório na região chamado de pericoronarite podendo evoluir para uma infecção que pode causar sérios problemos. Esta inflamação causa dor, dificuldade para abrir a boca (trismo) e aumento de volume local. O tratamento consiste em uma primeira fase eliminar o processo inflamatório para depois em uma segunda fase remover o dente do siso. Evita-se realizar a cirurgia na primeira fase, pois o paciente tem dificuldade para abrir a boca e principalmente para evitar uma contaminação desta região para planos mais profundos na face, que dependendo do grau de infecção pode levar o paciente a sérios riscos, inclusive de morte. Recomenda-se como tratamento inicial e extração do terceiro molar superior, limpeza mecânica da região infectada com irrigação de digluconato de clorexidina 0,12%, e a prescrição de uma medicação anti-inflamatória e caso a infecção já esteja presente antibióticoterapia. A época ideal, para que estes dentes sejam removidos, é antes da formação completa da raiz por volta dos quinze anos. Existe uma grande variação de posicionamento e grau de dificuldade para a sua remoção, por este motivo é recomendado que esta cirurgia seja feita por um especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial. O plano de tratamento consiste em uma consulta inicial, exames radiográficos, medicação pré-operatória e controle pós-operatório. A cirurgia é realizada no consultório sob anestesia local. Quando realizado pelo especialista o procedimento geralmente é rápido e seguro. Em alguns casos pode ser realizado através de uma sedação consciente para controle da ansiedade.
13 out., 2020
O terceiro molar ou o dente do siso é o último dente a erupcionar e pode causar desconforto nesta fase. Muitos destes dentes não erupcionam ou erupcionam parcialmente ficando apenas com uma parte da coroa exposta na gengiva. Quando passa o tempo normal de erupção por volta dos 20 anos de idade e o mesmo não ocupa seu espaço na arcada dentária o dente pode ser classificado como retido ou parcialmente retido no osso. Isto geralmente ocorre por falta de espaço adequado na boca para a sua acomodação. Mesmos os dentes que erupcionam muitas vezes ficam em posição irregular sem função. A posição posterior destes dentes dificulta a higienização e muitas vezes até o tratamento odontológico e por estes motivos é comum a recomendação do cirurgião-dentista para a remoção dos quatro terceiros molares: dois superiores e dois inferiores. Hoje em dia com a evolução da prevenção e tratamento de cárie dental e grande preocupação dos pacientes com a estética e saúde bucal é raro a perda precoce de dentes o que torna a presença dos dentes do siso desnecessária. Estes dentes apresentam o maior índice de retenção, maior índice de complicação durante sua erupção e durante a sua remoção. Muitas vezes durante sua fase de desenvolvimento apenas uma parte da coroa fica recoberta por gengiva que devido a dificuldade de higiene ou por trauma durante a mastigação, ocorre um processo inflamatório na região chamado de pericoronarite podendo evoluir para uma infecção que pode causar sérios problemos. Esta inflamação causa dor e dificuldade para abrir a boca. Outro dado é que o apinhamento dos dentes na região anterior inferior da mandíbula pode ser causado devido à sua força de erupção e falta de espaço, e apesar de ser um assunto controverso e muito debatido é comum que o especialista em ortodontia solicite a remoção dos mesmos antes, durante ou após o final do tratamento ortodôntico. A época ideal é que estes dentes sejam removidos antes da formação completa da raiz por volta dos quinze anos. Existe uma grande variação de posicionamento e grau de dificuldade para a sua remoção, por este motivo é recomendado que esta cirurgia seja feita por um especialista em Cirurgia Buco-maxilo-facial. O plano de tratamento consiste em uma consulta inicial, exames radiográficos, medicação pré- operatória e controle pós-operatório. A cirurgia é realizada no consultório sob anestesia local. Quando realizado pelo especialista o procedimento geralmente é rápido e seguro. Em alguns casos pode ser realizado através de uma sedação consciente para controle da ansiedade. Mais informações no livro Atualização Clínica em odontologia o Capítulo Dentes inclusos:Avulsão e desinclusão, realizado pelos professores Antenor Araújo e Marcelo Marotta Araujo, lançado durante 23° Congresso Internacional de Odontologia em São Paulo que contribuiu para enriquecer as publicações do assunto na literatura nacional.
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